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domingo, 20 de setembro de 2015

Os meios de comunicação social e as sondagens

Não somos "clientes" contumazes e acríticos do facebook e até confrontamos, no seu uso e abuso, alguns motivos de desconfiança e efeitos desviantes de uma informação... formativa. O que não quer dizer que não lhe encontremos (e a semelhantes expressões de "redes sociais") fortes virtualidades de simples e directa comunicação e informação interessantes não obstante todas as perversidades.
Por exemplo, consideramos nesta campanha eleitoral, como em outras campanhas eleitorais, que o facebook pode ser veículo de perigosa manipulação das sondagens, que se tornaram uma verdadeira "arma" da batalha eleitoral, 
Achamos verdadeiramente inaceitável a decisão do canal público de televisão acompanhar a campanha de uma "informação" diária de sondagens que vão, directamente, influenciar opções cidadãs a partir de "informações" da maior inconsistência... ainda que, nalguns casos, fundamentadas em critérios técnicos fiáveis mas de cuja fiabilidade o cidadão comum não conhece os intrínsecos limites. Depois, há o seu aproveitamento manipulador, que se diria uma segunda linha de manipulação. E isto num ambiente de esclarecimento (ou de falta de...) em que se quer tornar a democracia num "mercado do voto", reduzindo o cidadão à condição de eleitor.
Servem estas reflexões (ou pretendem servir) para introduzir a reprodução desta mensagem retirada de um "amigo facebookiano" (que, aliás, já era amigo bem antes de haver facebook...) que compara as "previsões", a partir de sondagens no mesmo dia, em canais diferentes, com a "ameaça" do canal público - o da esquerda... - ir fazer a mesma "graça" todos os dias com o guião sobe um ponto este, desce um ponto aquele, aqueloutro mantém-se... 
   

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