Antes de mais, e para
não ser julgado por aqueles que só leem o primeiro parágrafo depois dos títulos,
deixem-me deixar a ditado bíblico “quem com ferros mata, com ferros morre”.
Deixem-me também pecar pela imodéstia de afirmar que sei muito bem dar texto a
um título para que um texto seja lido.
Mais, apanhar-me-iam em
contradição de dizer uma coisa e fazer o seu contrário, por trazer à arena os
cartazes do PS, dizendo que o assunto é de somenos importância e é despertado
apenas para desvio do essencial, não fosse o caso do objetivo central deste blogue
ser desenrolar os cordelinhos da comunicação social (e nem me dou ao luxo de
contornar a rima, comprovando assim que escrevo com alma e não por trinta
moedas).
Os cartazes do PS são o tema. O senso leviano, que escuto da
mesa ao lado do café, diz que os tipos do marketing
deles são espertos e que os falsos descuidos já estão a produzir os efeitos
ocultos pretendidos. Só se fala disso, não se fala das coisas que o PS não quer
falar. E há quem dê volta e diga também que a oposição ao PS pode ser acusada
de aproveitar a deixa para entreter a malta e de, assim, fugir de ser
confrontada com o beco de difícil saída em que se encontra o país.
Mas ninguém se atreve a imaginar que o poder que controla o
poder da comunicação social e que está muito acima dos liderzinhos que aguentam
no máximo dois ciclos eleitorais, pode estar a
manobrar a campanha a seu jeito, para fazer dela isto mesmo: discutir tudo
menos o que interessa ao povo e interessando ao povo não lhes interessa a eles.
Está este texto a servi-los? Não, está a denunciá-los! Quando
há horas vi e ouvi um comentador de serviço analisar com oratória científico-política este caso “fora de
portas”- “outdoors” in marketing more
soft - e reparei nas citações de fontes ocultas, pensei:
- Estes gajos do PS estão metidos numa alhada! Estão-lhes a
fazer a folha!
Depois pensei:
-O PS tem tipos bem pagos, há alguma na manga!
Depois pus-me a escrever um texto em que acabo por concluir
que isto é um caso paradigmático de manipulação dos media.
Nota: só em casos de
força maior recorro ao termo “paradigmático”.
Muito bem pensado e melhor escrito!
ResponderEliminarPara vender um produto é necessário que saibam da sua existência, não referindo a qualidade ou de que é igual ào mais direto concorrente.
ResponderEliminarExcelente reflexão porque faz reflectir...
ResponderEliminarExcelente fomulação porque faz ler... e reflectir!
Paradigmática? Talvez, Depende do dicionário de cada um.
Claro como água...apesar das águas turvas onde essa gente se encharca!
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