Carlos William Flores
Os
profissionais mais perseguidos em todos os continentes são, sem quaisquer
dúvidas, os jornalistas. A informação quando objetiva é a arma mais contundente
na denúncia dos tiranetes e dos senhores do mundo. Para os que não aceitam as múltiplas
pressões do dia a dia, o assassinato é o aviso final.
Nas
Honduras foram assassinados 71 jornalistas desde 2013, e na sequência deste
genocídio profissional, Carlos William Flores do Canal 22 de Omos, foi baleado
com a sua acompanhante, numa emboscada, ao regressar de uma reportagem para o
seu programa “sem cabelos na língua”.
É
mais um crime entre muitos, dirão alguns. O que se me torna difícil de aceitar,
é que uma classe de tamanha importância na defesa da liberdade individual e coletiva,
não se solidarize através das suas associações com estes seus camaradas de
profissão. A não ser nas redes sociais, raramente se noticiam estes atentados à
liberdade de que muitos falam, mas poucos a defendem.
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