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sábado, 16 de setembro de 2017

Jornalista de todo mundo uni-vos

Carlos William Flores

Os profissionais mais perseguidos em todos os continentes são, sem quaisquer dúvidas, os jornalistas. A informação quando objetiva é a arma mais contundente na denúncia dos tiranetes e dos senhores do mundo. Para os que não aceitam as múltiplas pressões do dia a dia, o assassinato é o aviso final.

Nas Honduras foram assassinados 71 jornalistas desde 2013, e na sequência deste genocídio profissional, Carlos William Flores do Canal 22 de Omos, foi baleado com a sua acompanhante, numa emboscada, ao regressar de uma reportagem para o seu programa “sem cabelos na língua”.

É mais um crime entre muitos, dirão alguns. O que se me torna difícil de aceitar, é que uma classe de tamanha importância na defesa da liberdade individual e coletiva, não se solidarize através das suas associações com estes seus camaradas de profissão. A não ser nas redes sociais, raramente se noticiam estes atentados à liberdade de que muitos falam, mas poucos a defendem.

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