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terça-feira, 18 de outubro de 2016

A Guerra dos mídia a nível global



“Fim da farra, Tio Sam!”(aqui) por Dilip Hiro
(extrato)
«Durante a visita de Putin à China, em junho, Xi falou a favor de estreitarem-se as relações de cooperação entre as respetivas agências de notícias, de modo que os dois países possam “aumentar a influência” de suas mídias sobre a opinião pública mundial. Essas agências noticiosas já obtiveram avanços significativos no fluxo global de comunicação. Na China, a Administração Estatal de Rádio, Cinema e Televisão iniciou seu projeto de “expandir-se para o exterior” já em 2001, com a China Central Television. Em 2009, os setores de transmissão em idiomas estrangeiros já distribuíam programas para todo o planeta — em árabe, inglês, francês, russo e espanhol.
Em 2006, Putin inaugurou a Russia Today (RT) como um braço da TV-Novosti, organização autónoma sem finalidades de lucro, financiada pela agência de notícias da Rússia, RIA Novosti, com orçamento de US$ 30 milhões. Constituiu-a com mandato para expor o ponto de vista russo oficial sobre eventos internacionais. Desde então, a RT International distribui boletins de notícias 24 horas por dia: documentários, programas de entrevistas, debates, noticiário esportivo e programação cultural em 12 idiomas, dentre os quais inglês, espanhol, hindi e turco. A RT America e a RT Reino Unido transmitem noticiário de conteúdo local desde 2010 e 2014 respetivamente.


Com orçamento anual de US$ 300 milhões em 2013-2014, RT ainda fica atrás do BBC World Service Group, com seus US$ 367 milhões de orçamento e noticiário em 36 idiomas. Durante uma visita aos moderníssimos estúdios da RT em Moscou em 2013, Putin conclamou os funcionários a “romper o monopólio anglo-saxão sobre os fluxos globais de informação.”»

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