“Fim
da farra, Tio Sam!”(aqui) por Dilip Hiro
(extrato)
«Durante a visita de Putin à China, em junho, Xi falou
a favor de estreitarem-se as relações de cooperação entre as respetivas
agências de notícias, de modo que os dois países possam “aumentar a influência”
de suas mídias sobre a opinião pública mundial. Essas agências noticiosas já
obtiveram avanços significativos no fluxo global de comunicação. Na China, a
Administração Estatal de Rádio, Cinema e Televisão iniciou seu projeto de
“expandir-se para o exterior” já em 2001, com a China Central Television. Em
2009, os setores de transmissão em idiomas estrangeiros já distribuíam
programas para todo o planeta — em árabe, inglês, francês, russo e espanhol.
Em 2006, Putin inaugurou a Russia Today (RT)
como um braço da TV-Novosti, organização autónoma sem finalidades de lucro, financiada
pela agência de notícias da Rússia, RIA Novosti, com orçamento de US$ 30
milhões. Constituiu-a com mandato para expor o ponto de vista russo oficial
sobre eventos internacionais. Desde então, a RT International distribui
boletins de notícias 24 horas por dia: documentários, programas de entrevistas,
debates, noticiário esportivo e programação cultural em 12 idiomas, dentre os
quais inglês, espanhol, hindi e turco. A RT America e a RT Reino Unido
transmitem noticiário de conteúdo local desde 2010 e 2014 respetivamente.
Com orçamento anual de US$ 300 milhões em 2013-2014,
RT ainda fica atrás do BBC World Service Group, com seus US$ 367 milhões de
orçamento e noticiário em 36 idiomas. Durante uma visita aos moderníssimos
estúdios da RT em Moscou em 2013, Putin conclamou os funcionários a “romper o
monopólio anglo-saxão sobre os fluxos globais de informação.”»
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