A
Paz que pretendemos e merecemos
Por Marques
Pinto
Vogal
da Direcção
Para
muitos dos leitores que assistam aos nossos noticiários televisivos ou tentem
compreender pela leitura da nossa imprensa, o que se vai passando nos últimos
meses nos EUA, deve ser difícil de destrinçar o programa proposto pelo partido
Republicano, conhecido abreviadamente por GOP - good old party - actualmente no
poder com Donald Trump sentado na Sala Oval do programa do Partido Democrata.
Realmente
quando assistimos há poucos meses ao discurso do candidato Bernie Sanders, com
preocupações de caracter social pacifista e agora ouvimos Joe Biden que segundo
alguns comentadores, mesmo que ganhe as eleições, será apenas uma figura para
esquecer pois deverá ser substituído rapidamente pela/o vice-presidente, dado o
seu estado de saúde mental, penso que nada de novo se avizinha na perspectiva
de pacificação e redução das tensões militares entre os grandes blocos.
No
meu ponto de vista como Europeu e sobretudo como defensor da busca tão rápida
quanto possível de uma situação de paz e equilíbrio politico-económico no
mundo, creio que o desanuviamento da tensão militar está a passos largos
caminhando no sentido oposto, e com ambos os partidos norte-americanos a
caminharem juntos e em uníssono no mesmo sentido belicista e afirmando ao mundo
que se o bloco oriental não ceder ás suas exigências de cedência do controlo
territorial, marítimo e aéreo nas suas próprias zonas costeiras e espaço marítimo,
os Estados Unidos assim os obrigarão como Polícia Marítimo e Aéreo do Globo
terrestre.
Claro
que desde há muito vimos a instalação de fortes dispositivos militares por toda
a “nossa” Europa em volta do território Russo, alguns até a poucas dezenas de
quilómetros da fronteira como é patente na Polónia.
Gostaria
de saber qual a resposta do direito de reciprocidade caso a China ou a Rússia
alugassem um espaço para instalação militar no Canadá ou no México.
Claro
que hoje cada vez menos as instalações fixas e bem referenciadas se tornam
importantes numa confrontação militar - que desejo ardentemente nunca
presenciar - pois a capacidade instalada nos modernos submarinos nucleares cujo
paradeiro e localização parece cada vez mais improvável saber - como foi o caso
do tal submarino desconhecido que durante meses andou pelo mar Báltico - supera
em muito qualquer arsenal nuclear dos anos 80.
Penso
que seria mais ajuizado e profícuo que neste momento de pandemia os governantes
europeus, pelo menos aqueles que não estão ainda á volta da grande manjedoura
das notas verdes - cuja rotativa não para enquanto houver papel e tinta verde -
e que alimentará e atrairá cada vez mais bajuladores, se dispusessem a negar
apoio aos belicistas e chamar á razão todos aqueles que ameaçam a paz e a
segurança de todos nós e a não seguir o caminho que um qualquer despenteado
mental inglês tomou, enviando mais forças navais e aéreas para o Mar da China
aumentando e engrossando as provocações de parte a parte.
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