A guerra psico-mediática
Por Carlos Gonçalves
Na guerra imperialista contra a soberania e o povo da Venezuela Bolivariana
está em curso uma operação de «guerra psicológica», ditada pelo manual da CIA.
Visa mistificar a verdade e criar a realidade alternativa, aterrorizar os
trabalhadores e os povos, estuporar a sua moral e resposta e concretizar o
domínio e saque da Venezuela e do mundo.
Não é uma operação inovadora, nem
diferente das colossais campanhas de «fake news» destes anos de contra-ofensiva
imperialista. Mas, no nosso País, no plano político e mediático, assume
aspectos que importa referir.
O ataque brutal à Venezuela
bolivariana tem lugar no auge da campanha de calúnias e difamações contra o
Partido, conduzida a partir de forças e articulações anticomunistas e
proto-fascistas, que procuram juntar ambas as campanhas na mesma linha de
dislates e provocações.
A tese do CDS e do Saraiva do SOL é
que, se o PCP apoia a «ditadura» na Venezuela isso é «suficiente para lhe
retirar por completo a honorabilidade».
O objectivo é claro - cavalgar a
opção de classe do governo PS e do PSD, operacionais na Colômbia, do CDS,
provocador de serviço, e a hipocrisia do BE, cúmplice dos media dominantes,
para subverter a revolução venezuelana e - é claro -, para travar o crescimento
do PCP, inverter os avanços conseguidos e impedir a ruptura com a política de
direita.
É enorme o empenho do poder
económico-mediático no ataque à Venezuela, sem rigor nem isenção na
«informação», apenas obediência cega aos boletins do comando da guerra
psico-mediática dos USA e as mesmas fake news, quase sem disfarce.
É verdade que há jornalistas sérios,
mas são poucos os que podem exercer nestas matérias. É muito desigual esta
batalha, mas o povo da Venezuela vencerá. Com a solidariedade e o reforço do
PCP.
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