A discriminação mediática que visa o
PCP não passa só pelo silenciamento e pelos tempos e espaços desiguais que são
dedicados à acção política do Partido. A forma como as estações de televisão
ignoraram os temas centrais tratados pelo PCP nos últimos meses é
demonstrativa.
Na verdade, apenas por três vezes
desde a Festa do Avante! as televisões levaram à emissão peças com declarações
sobre as iniciativas realizadas: na visita à zonas afectadas pelos incêndios na
Madeira, a 9 de Setembro; na sessão sobre a gratuitidade dos manuais escolares,
a 13 de Setembro; e na declaração sobre o resultado das eleições nos Açores, a
16 de Outubro. Façamos uma retrospectiva.
Em Setembro foram oito iniciativas.
Visita às Festas das Vindimas: para as televisões, não aconteceu; visita às
Festas da Moita: mortes nos Comandos, candidatura de Cristas a Lisboa e sanções
a Portugal; conferência de imprensa do Comité Central: imposto sobre património
e sigilo bancário; duas iniciativas da campanha da CDU nos Açores: continuidade
do governo e Orçamento do Estado; acção sobre passe social: para as televisões,
não aconteceu; comício em Tires: veto presidencial sobre sigilo bancário.
Na primeira metade de Outubro foram
cinco iniciativas. Comício na Marinha Grande: declaração de rendimentos dos
administradores da Caixa; reunião de quadros sobre o Congresso: um ano das
eleições legislativas; comício em Almada, no dia da reposição do feriado do 5
de Outubro: um ano da solução política; debate sobre a Segurança Social: para
as televisões, não aconteceu; jantar de campanha da CDU nos Açores:
continuidade da reposição de direitos e rendimentos.
Na segunda metade de Outubro, depois
da apresentação do Orçamento do Estado (OE), foram oito iniciativas. Comício em
Bragança: OE para 2017; comício em Vila Real: para as televisões, não
aconteceu; visita ao Centro de Saúde da Baixa da Banheira: aumento
extraordinário de pensões; inauguração do novo Centro de Trabalho de Braga:
aplicação de condição de recursos às pensões; visita a biblioteca em Sacavém:
salário dos administradores da Caixa; sessão «O PCP e a situação nacional»:
salários dos administradores da Caixa e declarações do ministro das Finanças
alemão; visita ao Bairro da Bela Vista: salários dos administradores da Caixa,
renegociação da dívida e licenciaturas falsas no Governo; conferência de
imprensa do Comité Central: OE para 2017.
Durante o mês de Outubro, toda a
iniciativa política do PCP viu-se reduzida às questões da Caixa Geral de
Depósitos e à apreciação do Orçamento do Estado para 2017 pelas televisões. Um
espelho muito distorcido da real actividade partidária, mesmo que reduzida à
intervenção pública do Secretário-geral. Esta distorção é particularmente
escandalosa num mês em que se realizaram eleições regionais nos Açores. Em três
iniciativas realizadas na região, em nenhuma passaram referências à candidatura
da CDU, ao seu projecto e objectivos, ao contrário do que fizeram com outras
candidaturas.
A discriminação mediática que visa o
PCP não passa só pelo silenciamento e pelos tempos e espaços desiguais que são
dedicados à acção política do Partido. A forma como as estações de televisão
ignoraram os temas centrais tratados pelo PCP nos últimos meses é
demonstrativa.
Na verdade, apenas por três vezes
desde a Festa do Avante! as televisões levaram à emissão peças com declarações
sobre as iniciativas realizadas: na visita à zonas afectadas pelos incêndios na
Madeira, a 9 de Setembro; na sessão sobre a gratuitidade dos manuais escolares,
a 13 de Setembro; e na declaração sobre o resultado das eleições nos Açores, a
16 de Outubro. Façamos uma retrospectiva.
Em Setembro foram oito iniciativas.
Visita às Festas das Vindimas: para as televisões, não aconteceu; visita às
Festas da Moita: mortes nos Comandos, candidatura de Cristas a Lisboa e sanções
a Portugal; conferência de imprensa do Comité Central: imposto sobre património
e sigilo bancário; duas iniciativas da campanha da CDU nos Açores: continuidade
do governo e Orçamento do Estado; acção sobre passe social: para as televisões,
não aconteceu; comício em Tires: veto presidencial sobre sigilo bancário.
Na primeira metade de Outubro foram
cinco iniciativas. Comício na Marinha Grande: declaração de rendimentos dos
administradores da Caixa; reunião de quadros sobre o Congresso: um ano das
eleições legislativas; comício em Almada, no dia da reposição do feriado do 5
de Outubro: um ano da solução política; debate sobre a Segurança Social: para
as televisões, não aconteceu; jantar de campanha da CDU nos Açores:
continuidade da reposição de direitos e rendimentos.
Na segunda metade de Outubro, depois
da apresentação do Orçamento do Estado (OE), foram oito iniciativas. Comício em
Bragança: OE para 2017; comício em Vila Real: para as televisões, não
aconteceu; visita ao Centro de Saúde da Baixa da Banheira: aumento
extraordinário de pensões; inauguração do novo Centro de Trabalho de Braga:
aplicação de condição de recursos às pensões; visita a biblioteca em Sacavém:
salário dos administradores da Caixa; sessão «O PCP e a situação nacional»:
salários dos administradores da Caixa e declarações do ministro das Finanças
alemão; visita ao Bairro da Bela Vista: salários dos administradores da Caixa,
renegociação da dívida e licenciaturas falsas no Governo; conferência de imprensa
do Comité Central: OE para 2017.
Durante o mês de Outubro, toda a
iniciativa política do PCP viu-se reduzida às questões da Caixa Geral de
Depósitos e à apreciação do Orçamento do Estado para 2017 pelas televisões. Um
espelho muito distorcido da real actividade partidária, mesmo que reduzida à
intervenção pública do Secretário-geral. Esta distorção é particularmente
escandalosa num mês em que se realizaram eleições regionais nos Açores. Em três
iniciativas realizadas na região, em nenhuma passaram referências à candidatura
da CDU, ao seu projecto e objectivos, ao contrário do que fizeram com outras
candidaturas.
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