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quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Há que desmontar campanhas mediáticas e separar as águas

Alguns escribas descobriram que a AdaR só entrará em funções efectivas e continuadas lá para Dezembro! Vai daí, encontraram matéria para atacar os orgãos de soberania constitucionais, para descredibilizar a democracia como lhes está nos (maus) genes. 
Atacar quem? O homem que ocupa (por dias, uff) o cargo de Presidente da República, que adiou tudo por desrespeito pela vontade de alguns (desta vez suficientes) portugueses que não pensam como ele (mas ele pensa?!...)? 
Não! 
Para atacar os indigitados para serem primeiro-ministro e ministros a prazo e que esperam... com a secreta esperança que haja milagres (ou coisa de outro nome) nas hostes dos deputados eleitos em listas do PS? 
Qual quê!
Para atacar os deputados em geral, e em particular os eleitos a 4 de Outubro. Que, para além dos privilégios tão publicitados... irão (?) "ficar de férias até Dezembro", vejam lá...

Pois bem:
Há deputados e há deputados, com uma única característica comum: terem sido eleitos representantes do povo português por via de voto. 
Depois, num extremo, há os que se calhar nem tiveram férias quano os vigilantes escribas as gozaram, ocupados em trabalho e tarefas políticas, partidárias ou profissionais, e já estão a ser deputados a tempo inteiro e sem horário. E se é trabalhosa a tarefa de representar aqueles que se respeita...  
E, no outro extremo de um leque de situações, há os que não estarão em férias de deputados até Dezembro porque só são deputados em part-time ou estarão quase sempre em férias dessa função porque as outras (escritórios, gerências, consultorias) os ocupam prioritariamente, ou até exclusivamente, pois quando põem o chapéu da deputância não é para representarem os representados mas sim outros interesses.
Há que separar as águas.  
(tal qual como entre os jornalistas) 

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