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quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Férias, feriados e outros gozos

Bastará uma pequena pesquisa para deparar com contradições como as que a imagem documenta. Estão aqui quatro títulos, arranjaríamos com facilidade quarenta.
 
Comparar números de dias de férias ou feriados é mais ou menos como comparar pilas, cada país tem as suas características sazonais, as suas configurações laborais, a sua história, a sua soberania(?) e o assunto é mesquinho. 
O que leva então a comunicação social a fazer estes títulos? Eram demais em 2011 e são de menos em 2015? Foram os quatro feriados e os quatro(?) dias de férias que nos roubaram que determinaram uma mudança de posição extrema?
Concerteza que não! Em 2011 era preciso fabricar números que justificassem o corte nas férias e feriados. Em julho de 2015 é preciso deixar pairar a ideia que isso já não é bem assim e que os quatro podem vir a ser dois depois das eleições. Entretanto o pessoal fica contente apesar do balanço negativo dos gozos.
Balanço final: a comunicação social está ao serviço de quem?!...

1 comentário:

  1. A Comunicação Social - jornais, rádios e tv´s não são mais do que SEMPRE foram, meios de perpetuação da dominação ideológica. Esta é uma verdade universal, válida para todos os tempos, com pequenas excepções para períodos ditos revolucionários, quanto mais não seja porque é preciso estar na onda, tal como relembrava no "O Leopardo" Tomasi de Lampedusa, ao colocar no diálogo entre Tancredi Falconeri e o seu tio Prince Don Fabrizio Salina em pleno período revolucionário as seguintes palavras (retiradas da minha memória!!!): Tio, é preciso mudar alguma coisa para que tudo continue na mesma!". Assim actua a comunicação social, com excepção para meia dúzia de jornais autónomos que se mantém durante pouco tempo vivos. O resto, a esmagadora maioria, não passam de altifalantes do Capital, logo debitando as ordens patronais, onde "escribas" jamais chegam a Jornalistas e onde direcções não passam de meros órgãos de censura interna!

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