Cimeira do Movimento de Países Não Alinhados de 2016
«Sobre o último ponto da declaração, o presidente
Nicolás Maduro disse, em declarações exclusivas à Prensa Latina, que os membros do MPNA sentem a
profunda necessidade de estratégias de comunicação e de informação que estejam
arreigadas nos processos históricos e culturais dos povos, ou seja, de abrir
janelas sobre a realidade dos 120 países-membros, as suas lutas e objetivos
comuns.
Neste ponto, os países mostram-se bastante preocupados
com a utilização da comunicação social como instrumentos de propaganda hostil
contra os países em desenvolvimento, com o propósito de derrubar os seus
governos, e ressaltaram a importância de criar meios de comunicação
alternativos, livres, plurais e responsáveis.
Maduro considera que isto é fundamental para fazer
frente às campanhas mediáticas crescentes, que mentem sobre a realidade da
Venezuela e de outros países do Sul. A este título, recordou a invasão de um
país do Médio Oriente – o Iraque, em 2003 –, assente numa enxurrada de mentiras
propagadas pela comunicação social dominante, grandes transnacionais da
comunicação que justificaram a invasão com pretextos que ninguém pôde demonstrar.»
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